Guia Avaré

05/10/2016 09h27 - Atualizado em 05/10/2016 09h35

A greve dos bancários completou um mês em Avaré

A greve dos bancários completou um mês em Avaré. Todos os 10 bancos da cidade permanecem sem realizar os serviços, o que vem gerando grande descontentamento por parte da população.

As principais reinvindicações dos bancários são: reajuste salarial de 14,78%; aumento no PLR; no vale-refeição e alimentação; auxílio-creche/babá; piso salarial maior; e 14º salário.

Em 28 de setembro, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez uma oferta de abono de R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios. Também propôs que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real. No entanto, não houve acordo.

Conforme a Contraf-CUT, a mais longa paralisação da categoria na história aconteceu em 1951 e durou 69 dias. Nos últimos anos, o maior período registrado foi em 2004: 30 dias.

A greve dos bancários fechou 13.245 agências e 29 centros administrativos fechados, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o que representa 58,4% do total e o maior número já registrado em paralisações da categoria. Segundo o Banco Central (BC), o Brasil tem 22.676 unidades instaladas.

A Fenaban não tem divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que há uma série de canais para a realização de transações.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.

Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.