Hoje em dia não podemos falar de esportes sem citar os e-Sports. Os “jogos de vídeo-game” já são uma realidade no mundo e como todo esporte, virou ‘negócio’. Esse tipo de ‘negócio’, atrai público, organizam-se campeonatos, gera renda, patrocinadores se interessam, investem em jogadores, que se tornam profissionais e assim criam-se novas possibilidades, como as apostas em e-Sports.
Sim! O rápido crescimento dos e-Sports nos últimos anos abriu uma possibilidade real de negócio antes inimaginável.
Essa nova tendência cresce numa velocidade maior do que propriamente os jogos populares como futebol, basquete e outras apostas esportivas tradicionais.
Hoje já tem jogador ganhando cifras milionárias e só é possível pois existem milhares de pessoas assistindo e “consumindo” o jogo.
Segundo pesquisa da empresa NJGames.org, as apostas de e-Sports podem atingir US$ 12,9 bi em 2020.
A empresa chegou a esse valor considerando o aumento gradativo do jogo online que em 2016 foi avaliado em US$ 5,5 bilhões,
Esse deverá ser o crescimento gradativo, uma vez que o jogo online na quota de mercado do e-Sports, foi avaliado em US$ 5,5 bilhões em 2016, segundo a própria empresa.
Todo jogo se enquadra em e-Sport? Não! Um aspecto importante é que para ser considerado um e-Sport o jogo tem que se enquadrar na modalidade onde haja práticas de competição nas partidas, como por exemplo jogos como CS:GO, Overwatch, PES, FIFA, Dota, entre outros.
E para apostar em times de e-Sports é como apostar em qualquer outro time em qualquer outra modalidade.
No Brasil, por exemplo, alguns clubes tradicionais já aderiram ao “movimento e-Sport”. Dentre eles, encontramos:
-ABC: estreou nos e-Sports com a formação do ABC Stars;
- Athletico-PR: entrou nos eSports em 2017, em parceria que viria a batizar o time como Furacão E-Sports;
- O Avaí: firmou parceria em 2017 com a Jimmy e-Sports como forma de entrar nos eSports;
- Bragantino: time do interior paulista;
-Corinthians: com o time de LoL que chegou a ter bons resultados, mas não conseguiu títulos;
- Flamengo: entrou nos e- Sports em 2017 e desde então aposta apenas no League of Legends;
- Ferroviária: tem como estrela o "Henrykinho", campeão do e-Brasileirão no ano anterior;
- Goiás: entrou nos e-Sports também em 2017, no FIFA;
- Remo: entrou nos e-Sports em parceria com a Brave;
- Santos: resolveu entrar nos e-Sports em parceria com uma organização do mercado;
- Vitória: anunciou em 2018 que entraria nas modalidades de CS:GO (masculino e feminino) e League of Legends, além de PES e FIFA.
Essa parceria entre clubes de futebol conhecidos e equipes de jogos virtuais mostra a importância que está tomando o e-Sports e a potência que pode tornar-se em alguns anos.